segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Be Alright - Capítulo 31

Niall : Sim, sou eu.


Justin : Então deve ter sido você que beijou a Seu nome contra a vontade dela. - Levantei uma sobrancelha.
Niall : É, basicamente. O beijo dela é muito bom...
Eu me aproximei, o encarando. Minha vontade era socar a cara dele, porém me contive.
Justin : Eu sei, pena que você não vai provar dele nunca mais, não é mesmo? Niall : Como pode ter tanta certeza?
Justin : Eu sei que você não vai querer sentir o peso da minha mão na sua cara. 
Ele permaneceu em silêncio, apenas continuou me encarando.
Justin : Afaste-se dela, ou vai ser pior para você - ameacei.
Niall : Ela já me avisou, Bieber, não se preocupe.
Justin : Acho bom. - O encarei uma última vez e lhe dei as costas.
Entrei no carro e dei partida.
Eu não sabia como tinha me controlado. Que garoto cínico, eu odeio gente cínica. Eu preciso me controlar.
Eu sabia que estava dirigindo rápido demais, e que provavelmente seria multado.
Mas eu não me importava.
Justin : E daí que ele é ex dela? Você está com ela agora, ela disse que ama você, Justin - falei comigo mesmo. Eu sei que é estranho e parece loucura, mas eu falo sozinho. É o único jeito se não sobrecarregar minha mente com pensamentos. Não sou retardado, eu acho.

[...] 

Eu estava sentada no sofá, comendo brigadeiro (uma das únicas coisas que eu sabia fazer). Eu não estava muito afim de assistir tv, mas mesmo assim a liguei. Enquanto zapeava pelos canais, um me chamou a atenção.
Não porque tinha um programa interessante, mas porque mostrava o Justin falando com o... Niall.
PORRA, O QUE DIABOS ELE FOI FAZER NA CASA DO NIALL?
Estava passando um vídeo. Eles não pareciam discutir, apenas conversar calmamente. 
Peguei meu iPhone e liguei para o Justin.
Justin : Oi amor - ele atendeu.
Eu : Justin Drew Bieber!
Justin : Meu Deus, o que eu fiz?
Eu : Você sabe o que você fez. 
Justin : Sei?
Eu : Você foi na casa do Niall! O que diabos você foi fazer lá?
Justin : QUE? Como você sabe disso?
Eu : Eu vi na tv.
Justin : Merda, não se pode dar um passo sem ser espionado.
Eu : Ainda estou esperando uma resposta.
Justin : Para?
Eu : O que você foi fazer lá?
Ele suspirou.
Justin : Conversar.
Eu : Sobre?
Justin : O beijo que ele deu em você.
Eu : Você prometeu que...
Justin : Eu não prometi nada - interrompeu ele.
Respirei fundo.
Eu : O que você falou para ele?
Justin : Eu só disse para ele ficar longe de você.
Eu : Jura?
Justin : Eu já menti para você?
Dei um meio sorriso.
Eu : Nunca.
Justin : Sabe por quê?
Eu : Por quê?
Justin : Porque eu te amo.
Eu : E eu te amo bem mais.

[...]

Era sábado.
Cara, a premiação é amanhã e eu ainda não sei o que vou vestir. Acho que vou ter que apelar para a ajuda da minha mãe.
Ela fazia o tipo rainha da moda, sabia se vestir como ninguém . Mas sabe qual é o problema? Ela é exagerada demais.
Eu : Mãe? - perguntei, enquanto descia as escadas. Ela estava parada no meio da sala, mexendo em seu iPhone.
Sua mãe : Ah, oi filha!
Eu : Hã... sabe... eu acho que preciso da sua ajuda.
Ela me olhou, pasma. Eu nunca pedia a ajuda dela.
Sua mãe : Em quê?
Eu : O Justin quer que eu vá numa premiação...
Os olhos dela se iluminaram.
Sua mãe : Deixa eu adivinhar... você quer ajuda com a roupa, não é?
Balancei a cabeça, afirmando.
Sua mãe : Ah, eu sabia! Espera, quando é essa premiação?
Eu : Amanhã.
Sua mãe : QUE? POR QUE NÃO ME AVISOU ANTES? VÁ SE ARRUMAR, VAMOS AO SHOPPING AGORA!
Como eu disse, exagerada. Revirei os olhos e subi, tomei um banho e me vesti. Fiz uma maquiagem leve e desci novamente.
Ela estava pronta também. Me olhou e sorriu.
Sua mãe : Vamos? - perguntou.
Eu : Vamos - afirmei e andamos até a garagem. O motorista abriu a porta para nós duas e antes de fechar olhou minha mãe sugestivamente.
Sua mãe : West Edmonton Mall - ela disse. Ele assentiu e fechou a porta.
Sua mãe : : Estou preocupada...
Eu : : Qual é o problema?
Sua mãe : Não é comigo. - Ela sacudiu a cabeça. - Estou preocupada com você... e Justin.
Eu : Por quê? - perguntei, confusa.
Sua mãe : O namoro de vocês está mais sério do que eu pensava.
Franzi a testa.
Eu : Como assim?
Sua mãe : Tem algo... estranho no modo como vocês dois se comportam juntos - murmurou ela, a testa se vincando sobre os olhos aflitos. - O modo como ele olha para você... é tão... protetor. Como se estivesse disposto a se atirar na frente de uma bala para salvá-la ou algo assim.
Eu ri.
Eu : Isso é ruim?
Sua mãe : Não. - Ela franziu a testa.
Eu : Então por que a preocupação?
Sua mãe : Não é só ele. - Ela desviou-se da minha pergunta. - Queria que você pudesse ver como se movimenta perto dele.
Eu : Como assim? - repeti.
Sua mãe : O modo se mexe... você se orienta em torno dele sem nem mesmo pensar. Como imãs... ou a gravidade. Você parece um satélite ou algo parecido. Exatamente como eu e seu pai... éramos.
Eu entendi onde ela queria chegar. Ela se preocupava com eu me apaixonar demais e ele ir embora, num sentido ou em outro, e eu acabar que nem ela. Sofrendo.
Eu : Ah - murmurei.. A palavra parecia inadequada, mas eu não conseguia pensar numa resposta melhor. 
Um silêncio tomou conta do carro por uns 5 minutos.
Sua mãe : Você gosta dele? - perguntou ela, quebrando o gelo.
Eu e minha mãe nunca fizemos a linha "melhores amigas". Ela nunca teve muito tempo para mim, porém a coisa sobre o que sempre conversava comigo era sexo. E só.
Eu : Mais do que devia - confessei.
Sua mãe : E isso faz quanto tempo?
Eu : Hã?
Sua mãe : Você me dizia que ele era seu melhor amigo.
Eu : E ele era.
Sua mãe : Tá bom, e você espera que eu acredite nisso?
Revirei os olhos.
Eu : É sério. Nós éramos mesmo amigos. Só que... aconteceu.
Sua mãe : Hmmm... - murmurou ela. O silêncio voltou.
Meu iPhone tocou. Era Justin.
Eu : Alô? - atendi.
Justin : Oi amor! Onde você está?
Eu : Hã, estou indo para o West Edmonton Mall, com a minha mãe.
Justin : Posso falar com ela?
Eu : Claro... vou passar para ela. - Estendi o celular para minha mãe. - Justin quer falar com você.
Ela pegou o celular e colocou no ouvido.
Sua mãe : Olá, Justin. Sim, e você? Me chame pelo nome por favor nada de senhora. Ah! Amanhã? Sim, claro... não há de quê. Está bem, tchau. - Ela estendeu o celular para mim. Eu o peguei.
Eu : O que foi isso?
Justin : Vamos para Los Angeles amanhã de manhã, a premiação é lá, lembra? E só voltamos quarta! - anunciou ele, animado. 
Me animei também. Eu adorava Los Angeles.
Eu : Sério? Espera, e a escola?
Justin : Hã, vamos ter que repôr aula depois, se você não se importar.
Eu : Claro que eu não me importo.
Justin : Está prepara para amanhã? - perguntou, num tom de brincadeira, mas eu sabia que ele falava sério.
Eu : Nem um pouco.
Ele riu.
Justin : Não é tão difícil assim. 
Eu : Sei lá, Justin, eu não canto, não faço nada de útil, então o que diabos eu vou fazer lá?
Justin : Me acompanhar. Você é minha namorada, lembra?
Eu : Bobo.
Justin : Por você.
Eu : Que clichê.
Justin : Porém verdade.
Continuamos conversando. Eu sabia que minha mãe me observava, e me senti
estranha com isso.
Desligamos 28 minutos depois. Falar com ele sempre me agitava, como se sua voz despertasse uma sensação estranha, sensação qual eu não sabia o nome muito menos descrevê-la. Nessa hora veio duas frase na minha cabeça eu rapidamente entrei no twitter e postei ela :  
“O que é, o que é? Faz você ter olhos para uma única pessoa, faz você não precisar mais ficar sozinho, faz você querer trocar de sobrenome, faz você querer morar sob o mesmo teto ... Resposta : Você , meu amor " e “Ainda bem que existe você @justinbieber " 
eu não devia mais marquei ele
Sua mãe : Você está bem? - perguntou minha mãe cautelosamente, analisando-me.
Eu : Sim, por quê?
Ela não respondeu. Ao invés disso, abriu sua bolsa e pegou um pequeno espelho, o colocando diante de minha face.
O rosto no espelho era praticamente estranho a mim - olhos brilhantes demais, pontos febris de vermelho nas maçãs do rosto.
Eu : Uau... - murmurei. 
Ela riu e colocou o espelho dentro da bolsa novamente.
Sua mãe : É disso que estou falando - disse ela meio minuto depois, virando-se para me olhar.
Eu : É tão notável assim?
Sua mãe : Sim.
Levantei uma sobrancelha.
Finalmente chegamos ao shopping. O ruim é que por eu estar namorando o Justin sempre ando com seguranças e o péssimo é que sempre tem aqueles paparazzis chatos atrás de mim.
Não andamos muito, porém foi exaustivo. Minha mãe me fez provar milhares de vestidos, sapatos e etc. Exagerada demais, comprou tudo o que eu gostei, mesmo eu já tendo escolhido o que ia usar. Fez compras para ela também, e foi divertido ver as pessoas nos oferecendo coisas de graça só porque eu namorava o Justin Bieber , meu deus pessoas malucas .
Apareceram pessoas para pedir autógrafos também, e eu ri quando uma garota me pediu um autógrafo. Ela disse que era Belieber e que "Junta seu nome com o do Justin" era o casal mais perfeito do mundo. Eu gostei disso. Era bom ter a aceitação de algumas delas.
Voltamos para casa, exaustas. Assim que cheguei, corri para meu quarto e tomei um banho. Arrumei minhas malas para o dia seguinte, e me deitei na cama. Justin me ligou, como sempre, mas adormeci mais cedo do que de costume, por causa do cansaço.
Acordei 7:00, Justin viria me buscar as 9:30. Tomei um banho e me vesti desci e tomei café da manhã. E antes que eu fosse resolvi tirar uma foto e postei : 

“A gente tem que sonhar, senão as coisas não acontecem.”

Eu estava ansiosa e nervosa. Esperei impaciente, até ouvir o som de uma buzina. Me despedi de minha mãe e de Amy, peguei minhas malas, respirei fundo e fui até o carro.
Não era Justin que dirigia. Um homem alto e sério estava do lado de fora. Ele abriu a porta para mim e pegou minhas malas. 

Assim que vi o rosto de Justin, me acalmei. Analisei seu rosto, observando capa aspecto dele.

Ele se inclinou e me beijou. Depois, me olhou e sorriu maliciosamente.

Justin : Parece nervosa - comentou.

Eu : E eu estou.

Justin : Qual o medo?

Eu : Ser ameaçada de morte mais do que eu já estou sendo.

Ele riu. 

Justin : Não vai, ninguém vai tocar em você. 

Eu : Eu espero. Ei, sabia que ontem eu encontrei uma fã sua, e ela me fez lhe dar um autógrafo?

Ele riu novamente.

Justin : Sério?

Eu : Sério. Ela disse que "Junta seu nome com o do Justin " - fiz aspas no ar com as mãos - era o casal mais perfeito do mundo.

Justin : Nós sabemos disso.

Eu : Idiota.



Então resolvi tirar mais uma foto e postei :



“Você é a pessoa pra quem eu olho e penso: será que se eu pedir com jeitinho, Deus te deixa ficar comigo pra sempre?”

E então você pediu com que o Justin tirasse uma foto com você , mas bem discreto então ficou assim : 

“Eu nunca precisei tanto de alguém, como eu preciso de você.”

Ele me deu vários selinhos. Eu encostei minha cabeça em seu ombro, e ele me envolveu com os braços. Me embalou por um tempo em silêncio.
- Gosta da Disney? - perguntou ele depois de alguns minutos.
- Claro, é um mundo mágico.
- Nós iremos lá.
Eu o olhei, sorrindo automaticamente.
- Sério?
- Sério. Outros lugares também... ou acha que iríamos ficar trancados num quarto de hotel, durante dias, em Los Angeles? Se bem que não seria uma má ideia... - Ele sorriu maliciosamente.
- Idiota. - Eu ri, embora concordasse com ele secretamente. Não seria uma má ideia.
Ele riu. 
Chegamos à plataforma mais rápido do que eu pensei. Um jatinho nos esperava. 
E voamos em direção a Los Angeles.


Continuaaaaaaaaaaaaaa...........................

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